Imaginem que o Brasil
seja dividido em distritos ou zonas eleitorais com um número mínimo de
eleitores. Digamos que Copacabana, por exemplo poderia ser um destes
distritos/zonas. Caso não tivesse eleitores suficientes poderia se juntar a
Botafogo, por exemplo. Bairros menores teriam que se juntar a outros bairros
até possuírem este número mínimo de eleitores para se tornarem um distrito/zona.
Cidades pequenas seriam uma única zona/distrito se tivessem o número de
eleitores, etc...
O segundo passo é que o
candidato a deputado federal/ estadual só poderá ser candidato por um único
distrito (vou usar só este termo de agora em diante), e se eleito, só pode se
recandidatar por este mesmo distrito. E todos os eleitos seriam obrigados a
dispor de um e-mail aonde seus eleitores pudessem escrever, apoiar ou criticar.
O terceiro passo é tornar
ilegal o fechamento de questão por bancada partidária e o voto secreto.
O quarto passo seria
dar aos eleitores a oportunidade de retirar a representação daquele deputado de
seu distrito que estiver contrariando seus interesses para tanto bastaria a
solicitação por abaixo-assinado de 33% do eleitorado distrital para a
realização de um referendo de cassação de mandato (atual que se estenderia para
a próxima eleição) no qual seriam necessários 65% dos votos para cassar o
deputado. Estes números aleatórios podem ser objetos de estudo.
Estes quatro passos
simples e estruturalmente possíveis provocariam uma revolução no comportamento
do político brasileiro. Passaria a forçar a fidelidade do deputado a quem a
merece, o seu eleitor. Por que?
Digamos que seja
interesse do pequeno grupo de dirigentes políticos, que sabemos que mandam
neste país, aprovar uma lei que iria contra a vontade da grande maioria da
população. Não poderiam fechar questão. Através dos e-mails, a sociedade
poderia se organizar, provar ao deputado que são eleitores do distrito dele e
que não apenas negariam a sua reeleição como poderiam solicitar a cassação do
mandato caso o deputado vote a favor desta lei impopular. Como ele não pode ser
reeleito por outro distrito, este deputado ficará sabendo que se desobedecer as
suas bases (eleitores) ele corre o risco de ficar sem o mandato, portanto
pensaria duas vezes antes de defender os interesses de seus “patrocinadores” de
campanha ou de seus líderes partidários.
A pressão do voto se
tornaria maior que a pressão dos doadores de campanha e dos políticos
influentes porque seguir a orientação destes grupos poderia representar a perda
de mandato.
Ora, se o deputado é o
representante dos eleitores, que ele se comporte como tal. Seria forçado a
respeitar a vontade de seu eleitorado uma vez que precisaria dele para manter
seu mandato.
O deputado passaria a
ser, legitimamente, o representante da comunidade que o elegeu e trataria de
respeitá-la.
O eleitor teria a
certeza de que sua opinião seria ao menos tratada com a consideração devida
pelo deputado.
Mesmo que por medo de
perder o mandato, os deputados teriam que se portar de forma correta, pois o
mau uso de seu mandato poderia representar a sua perda por vontade do eleitor.
Pode-se contra
argumentar dizendo que convocar referendos custa caro, mas a solução é simples,
coloque-se na conta dos partidos dos respectivos deputados que a pressão pela
honestidade e obediência ao eleitorado será ainda maior.
Enfim, mesmo que os
deputados não fossem dignos, teriam que se portar de forma digna na execução de
seu mandato. Isso representaria a realização do maior desejo de todo eleitor, e
mais do que um desejo, um direito, o direito de ser dignamente representado.
Oi Titus não entendo muito de Política e nem gosto,mas sei que o povo esta cansado de tanta promessa mentirosa,a falta de caráter e canalhices que vemos nos Políticos. Seria muito bom se isso acontecesse ,teria muito menos Corruptos, safado! seriam mais cuidadosos e pensariam muito em fazer canalhice com o povo.Beijo.
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