Mostrando postagens com marcador Ídolos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ídolos. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de outubro de 2015

Saudades da Deusa Elena Dementieva



Em imagens vívidas de sonho,
A Deusa entra elegantemente em quadra,
Um aceno e um sorriso bastam,
E meus dez corações se unem em um só.

Deusa, Deusa, Deusa.
Gritam todos os dez.
Amando como um só,
O momento do reencontro.

A Deusa Elena jogando,
Eu ansiosamente torcendo,
Nada de novo, nada de novo.
Já passei por isso antes.

Um barulho qualquer me acorda,
E ao perceber que era sonho,
Uma lágrima escorre solitária,
Liberada pela saudade infinda.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Os Números de Um Gigante.


Nadal vem estabelecendo uma estatística fantástica em sua carreira e alguns “Federistas” continuam insistindo em negar-lhe o talento.

Na fixação pelo ídolo suíço vivem repetindo o número 17, de torneios de Grand Slam conquistados pelo incrivelmente talentoso Roger Federer. Como podem ver, não sou estúpido de negar o inegável, o imenso talento do tenista suíço, mas infelizmente os torcedores deste insistem em ignorar o talento de Nadal, tenista capaz de fazer números inacreditáveis, todos ignorados pelo fanatismo iludido de uma considerável fatia de torcedores do Federer. São do tipo que saem à rua de guarda-chuva, encontram o céu sem nuvens, ainda assim abrem o guarda-chuva e ficam dizendo: “Está chovendo”.

Eis alguns números do Nadal que estes torcedores insistem em ignorar:
Entre os Tops10 atuais, no confronto direto Nadal tem vantagem contra todos: 23x19 contra Djokovic (2); 12x1 contra Wawrinka (3); 23x10 contra Federer (4); 15x5 contra Murray (5); 18x3 contra Berdych (6); 22x6 contra Ferrer (7); 8x4 contra Del Potro (8); 5x0 contra Raonic (9) e 7x0 contra Gulbis (10). Se apenas isto não for uma prova de sua superioridade ante os demais, não sei mais o que pode ser considerado.

No entanto, não faltam outros números que demonstram sua superioridade:

É o único tenista da história a vencer pelo menos um torneio de Grand Slam durante dez anos seguidos.  O mesmo para torneios Master 1.000.

Tem o recorde de 27 torneios de Master 1000 e o recorde da média de 2,7 torneios por ano.

Junto com Wilander, são os únicos a terem mais de um Slam nos três tipos de piso: saibro, grama e sintéticas.  O que demonstra a versatilidade de Nadal e desmente os ignorantes  que insistem em chamá-lo de especialista do saibro.

Tem 90 vitórias em 91 jogos de cinco sets em piso de saibro. Ele é de fato, o rei do saibro, mas não um especialista no sentido de não ser excelente em outros pisos. Para mostrar este fato, um número relevante. No confronto com Federer, em outros pisos que não o saibro, Nadal ainda leva a vantagem de 10x8.

Somente a título de comparação, sem intenção de menosprezar os adversários, cujos números também são respeitáveis, eis os percentuais de Nadal em torneios de Grand Slam comparados com os de Federer, “o melhor de todos os tempos”, ENTRE ASPAS e Djokivic, “o melhor da atualidade”, ENTRE ASPAS:

Nadal alcançou as finais em 53% dos torneios de Grand Slam disputados, contra 39% de Federer e 34% de Djokovic. Nadal venceu 37% dos torneios de Grand Slam disputados , contra 27% de Federer e 16% de Djokovic. Nadal venceu 89% dos jogos de todos os torneios de Grand Slam que disputou, contra 86% de Federer e 84% de Djokovic.

Apesar de discordar  do termo “melhor de todos os tempos” porque compara épocas distintas, os números de Nadal me deixam tranquilo de dizer que na minha opinião, OPINIÃO, repito, Nadal não é apenas o melhor tenista de todos os tempos, mas o melhor atleta de todos os tempos.


Não tiro a razão de quem discordar da minha opinião, mas o que não pode ser negado, nem por estes que discordam, é que os números de Nadal, de significância estatística, nas suas médias, mostram que é o tenista de melhor rendimento em termos de vitórias na história do tênis.  FATOS que se demonstram pelos números, quando aos fatores subjetivos tais como, beleza dos golpes, etc..., que sejam julgados subjetivamente. E neste caso, o bom senso de usar o termo OPINIÃO, será sempre de bom tom. 

domingo, 16 de março de 2014

Paulo Goulart, Uma Inspiração.

                                  Paulo Goulart (1933-2014)

Muitos atores entram no nosso radar por interpretações, uns de forma positiva, por grandes atuações, outros de forma negativa, pela falta de talento.

Paulo Goulart entrou positivamente no meu radar pela interpretação de Claude na novela Uma Rosa com Amor. Mas o que me chamou mais atenção nele foram as declarações que deu a imprensa nos 40 anos que se seguiram.

Pouco conheço de sua vida pessoal, sabia de seu espiritualismo, que era casado com a atriz Nicete Bruno e pai de Beth Goulart.

Posso dizer que tenho admiração pelo talento de muitos atores e atrizes, como tenho por Paulo Goulart. Porém muito pouca gente, e não apenas atores, foram capazes de com suas palavras, inspirar-me, e Paulo Goulart foi um deles.

A morte de Paulo Goulart só não é mais triste porque as palavras ficam e estão por aí, para servirem de exemplo de humildade, perseverança, gentileza, espiritualidade e principalmente amor. Enfim, estão aí para inspirar.

terça-feira, 11 de março de 2014

Ídolos e Antolhos.


Não tenho a menor necessidade de fantasiar perfeição para poder admirar alguém.

A maioria de meus ídolos, se não a totalidade, tinham defeitos, alguns graves, outros nem tanto. Mas isto não tornava menor a minha admiração por estes ídolos. E assim, sempre soube que Errol Flynn era um alcoólatra, mas isso não me impediu de admirar seu estilo de vida, nada saudável, mas intenso.

Duas mulheres marcaram minha adolescência travando diálogos com meus hormônios apenas ao passar de um filme: Audrey Hepburn e Grace Kelly.  

Grace Kelly, a mulher perfeita, princesa de Mônaco, viveu um verdadeiro conto de fadas. Ao menos foi isto que pensei ao colocá-la no pedestal da idolatria. Até que anos depois comecei a ler outras histórias. Nas primeiras leituras coloquei as aventuras amorosas da Grace Kelly com seus parceiros de cena, casados, como uma possibilidade. Depois de tantas outras leituras passou a ser quase uma certeza. Algumas histórias de infidelidades da Grace que envolviam outro ídolo, Cary Grant, eram até divertidas, apesar da incerteza da veracidade desta, já que não a li com a mesma frequência de outras indiscrições reveladas posteriormente.  

Este lado “sapeca” infiel da Grace Kelly não a retirou do meu pedestal de adoração. E nada o fará a não ser uma grande falha de caráter, o que acho improvável.

Enxergar defeitos nos meus ídolos e continuar admirando-os é um reflexo da minha tolerância com meus defeitos e defeitos alheios nos quais não estejam incrustadas a perversidade e a discriminação.


Já fui enganado por prestidigitadores(as) da vida, e desta forma não enxerguei defeitos, mas em caso algum, ao menos no meu conhecimento, me permiti o uso de antolhos. 

"Muito pior que não enxergar é não querer ver".

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A Hipocrisia do "Melhor de Todos os Tempos".

Assim que terminaram as finais de conferência da NFL, quando Peyton Manning calou os críticos com uma atuação soberba, voltaram com força total as conversas sobre quem seria o melhor quarterback de todos os tempos. Os nomes de sempre voltam à tona, o do próprio Manning, o de seu “rival” Tom Brady e o de Joe Montana são os mais falados.

Tudo bem que exista uma necessidade absurda de se “categorizar” características humanas incluindo o desempenho esportivo, mas as argumentações mostram as deficiências desta categorização e ainda mais, mostram a deficiência de argumentação daquele que deseja fazer fato o que é apenas sua opinião. Mas que fique bem claro, mesmo que as opiniões sejam unânimes sobre quem é o “melhor de todos os tempos”, esta categorização será sempre uma opinião, jamais um fato.

Outro dia cheguei a me irritar com um jornalista que na mídia Globo.com “justificou” o título de melhor tenista de todos os tempos para Federer por uma única jogada. Sem dúvida, a mais restrita e idiota argumentação para este “título” que um “especialista” esportivo já escreveu em uma mídia, pelo menos a mais idiota que eu já tenha lido. Em minha opinião.

Agora vamos aos fatos de como são hipócritas as argumentações para transformarem em fatos suas opiniões.

Frequentemente “fãs” de Tom Brady “argumentam” que ele é o melhor de todos os tempos por ter mais títulos de Superbowl que Peyton Manning. Muitos deles utilizam a mesma argumentação para “justificar” a escolha de Federer como o “melhor” também. Dentro destes mesmos esportes ignoram, por conveniência ou desconhecimento mesmo, que Joe Montana tem mais títulos de Superbowl e Ken Rosewall tem mais títulos de Slams. Alguns destes fãs que usaram desta argumentação para justificar sua “escolha” ignoram esta mesma argumentação ao considerar Senna o melhor de todos e aí acrescentam um “SE”: Se Senna não tivesse morrido na Tamburello teria mais títulos que Vettel, Prost, Fangio e até mesmo Schumacher.

Esses fãs pioram tudo quando se esquecem de que ao contrário do tênis que é um esporte individual, então os argumentos “caem” melhor, o futebol americano é um esporte coletivo e a Fórmula UM é um esporte aonde o piloto precisa de um bom carro para vencer.

Argumenta-se muito com os números para se justificar as escolhas, mas escolhem que números devem usar. Falam dos três títulos de Superbowl do Brady e esquecem os quatro, que certamente passarão a serem cinco títulos de MVP (jogador mais valioso) do Peyton Manning. Argumentam a vantagem no “confronto direto” para Brady, mas se esquecem de valorizar os jogos decisivos de títulos de conferência, o que fizeram quando levaram em consideração os títulos de Superbowl e esquecem o fato de que os dois jogadores JAMAIS se encontraram em campo ou enfrentaram um ao outro porque times de ataque não enfrentam times de ataque de seus rivais no futebol americano, somente times de defesa.

Na Fórmula Um se usa nas “argumentações” o número de vitórias e comparam épocas distintas. Eras de campeonatos de oito corridas, de doze, dezesseis e agora até mais de vinte. Percentuais são usados conforme conveniência ou o fato de terem carros “vencedores” ou não.

O pior, mas bem pior é quando os “fãs” usam o “melhor de todos os tempos” para negar o talento daqueles para quem não torce. Não é errado “achar” seu ídolo o melhor de todos os tempos, mas não queira fazer disto um fato pois é apenas uma opinião. Mas é muito errado negar o talento dos rivais de seus ídolos, como se “o fato” de não serem “o melhor” o tornassem insignificantes para o esporte. Isto torna os seus ídolos menores.

Para ficar apenas nos esportes que citei:

Eu jamais tornaria Rosewall e Nadal menores ignorando o talento e a grandeza de Laver, Federer, Djokovic, etc...

Eu jamais tornaria Peyton Manning menor ignorando o talento e a grandeza de Brady, Elway, Marino, Montana, etc...

Eu jamais tornaria Fangio menor ignorando o talento e a grandeza de Senna, Schumacher, Piquet, Lauda, etc... 

sábado, 4 de janeiro de 2014

Os números de Peyton Manning.

A história todos sabem. Manning submeteu-se a várias cirurgias no pescoço, ficou um ano parado, foi desacreditado pelos Colts e trocado por um Quarterback calouro. John Elway, ex-quarterback dos Broncos, acreditou nele e o chamou para os Broncos. Manning fez duas temporadas fantáticas sendo que na deste ano quebrou o recorde de Jardas e Touchdowns de uma temporada. Mais velho e recauchutado cirurgicamente, Peyton Manning elevou as suas estatísticas. Comparando-se seu desempenho nos Colts com o que tem nos Broncos encontra-se os seguintes números:  


Terá Peyton Manning melhorado com a idade? Será o Broncos um time melhor e portanto possibilita um desempenho fantástico tornar-se um desempenho único na história do esporte? Será a soma dos dois? 

Para mim a explicação se resume a ser Peyton Manning o maior quarterback da história do futebol americano. Este ano ganhará seu quinto MVP da temporada que já deveria ter recebido no ano passado. E será apenas mais um recorde dos tantos que Peyton já quebrou.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Vai com Deus, Madiba.


Raríssimos são os seres humanos capazes de inspirar não apenas uma nação como ao mundo inteiro. Mandela foi (é) um destes raros seres-humanos. Seu corpo não está mais aqui. Foi no sopro do destino de todos. No entanto, sua alma será eterna entre nós, no exemplo que deixou.

Madiba, o homem que está indo com um sorriso ao encontro de Deus.

Não consigo encontrar palavras que possam dar sequer um milésimo do valor deste homem, então, deixo simbolicamente em homenagem a Nelson Mandela, Madiba, um poema que o inspirou em vida.

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul. 

(William Ernest Henley)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Vingança de Kimi Raikkonen.

Fiz um exercício de ficção sobre a renovação do contrato de Kimi Raikkonen com a Ferrari para os próximos dois anos.

Esta ficção começa em 2007 gerando uma série de eventos que culminaram na recente decisão da Ferrari e de Raikkonen.


Vamos a “ficção”:

Os principais motivos de Kimi Raikkonen querer voltar a Ferrari atendem pelos nomes de Fernando Alonso e Banco Santander. Quando o Banco Santander passou a patrocinar fervorosamente ao piloto Fernando Alonso, o fez conseguindo sua transferência para a McLaren em 2007. Quem saiu da McLaren para Alonso entrar? Kimi Raikkonen. Melhor para Kimi, foi para a Ferrari em 2007 e por conta do Alonso encontrar um adversário muito mais perigoso do que ele esperava, o Lewis Hamilton, eles dividiram pontos e o campeão foi justamente o Kimi. Chateado com a atenção dada pelo time inglês ao piloto inglês, Choronso saiu da McLaren após apenas um ano de contrato e escândalos de espionagem feita contra a Ferrari que beneficiaram a McLaren, com punição para a equipe inglesa e sem punição para os mais beneficiados, os pilotos Alonso e Hamilton, que SABIAM do que estava acontecendo.

Não ficaria espantado em saber que o Banco Santander tentou emplacar Alonso na Ferrari já para 2008, mas como gato escaldado tem medo de água fria, uma das imposições deve ter sido a saída do Kimi. O Santander poderia bancar a rescisão do contrato de Kimi como chegou a fazer para a temporada de 2010. Mas como a Ferrari se livraria do número 1 no carro? Esse retorno mercadológico garantia a presença de Kimi. Fernando voltaria aos braços de quem continuava sendo seu empresário, o nefasto Flávio Briatore, homem sem ética que acumulava duas funções incompatíveis, diretor de equipe de Fórmula-1 e empresário de piloto.  

Estranhamente em 2008 a Ferrari mudou, contra a vontade de seu campeão Kimi Raikkonen, toda a suspensão do carro, tornando-o incompatível com o estilo de direção do piloto finlandês. Os resultados que até então favoreciam o piloto finlandês em relação ao companheiro brasileiro Felipe Massa, piloto protegido da casa desde seu primeiro momento na F-1, sofreram a reviravolta e todos sabemos como terminou o ano de 2008.

Veio o ano de 2009, com Kimi desmotivado devido ao acontecido no ano anterior (mudança do carro que prejudicava o seu estilo de pilotagem para favorecer ao companheiro) não teve um bom desempenho dando a Ferrari o motivo que precisava para receber o caminhão de dinheiro que o Banco Santander daria a equipe para tirar Kimi Raikkonen e ter o Alonso no lugar dele. Massa era um piloto muito mais “obediente” que Kimi em relação às ordens de equipe.


No ano de 2010, Kimi Raikkonen foi se divertir no Rally com seu salário de 2010 da Fórmula-1 integralmente pago pelo Banco Santander pela Ferrari enquanto o Massa ouvia pelo rádio: “Fernando is faster than you”. Massa abriu passagem e passou a ser o Rubinho do Alonso, agradando a Ferrari no seu jeito de menino obediente. E assim foi se sustentando na equipe.

Para o azar de Massa, Choronso que achou em 2010 que em 2013 já estaria com seu quinto título, cansou de ser batido pelo Vettel e passou a reclamar da Ferrari publicamente e seguidas vezes. Um crime para a cúpula da Ferrari, que segundo dizem procurou a Shell para financiar os salários de Kimi Raikkonen e acreditem se quiserem, marcaram um encontro privado com o finlandês aonde o presidente da Ferrari pediu desculpas pelo passado e deu boas vindas a Kimi.

Um tempo atrás Kimi disse em entrevista que sua decisão poderia surpreender e que muita gente acharia que ele foi um idiota. Eu não achei. Algumas atitudes podem ser tomadas pelo orgulho, estou dizendo orgulho e não vaidade, existe uma grande diferença. Seu orgulho foi minado ao ser preterido duas vezes por imposição financeira de Banco e de outro piloto que não desejava enfrentá-lo com o mesmo carro e que agora será forçado a fazê-lo. Se vencer o oponente nas pistas dará a resposta que acredito, vindo de Kimi, seja mais para si mesmo que para os outros. Se perder dirá a si mesmo: “Fuck it” e vai se divertir no MotoCross ou Rally.

O que veremos em 2014 se estivermos vivos até lá? Não faço ideia, mas estou torcendo para uma conversa de rádio deste tipo:
Engenheiro: “Kimi, Fernando is faster than you.” Kimi: “Then, He can fight.”


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Rei do Tênis


Agora ficou óbvio demais até para os detratores. Nadal não é APENAS o Rei do saibro. É o Rei do tênis. Ninguém, absolutamente ninguém que entenda de tênis pode negar a Nadal o direito à coroa e ao manto.

Maria Ester Bueno hoje na transmissão declarou en passant: A bola do Nadal vai com muito spin e muita força, não basta rebater a bola do Nadal. Algo que venho dizendo há séculos no Twitter e em blogs de tênis.

Nadal sai de uma lesão que muitos acreditaram (e acreditem muitos torceram) que acabaria com sua carreira. Teve a humildade de voltar ao circuito jogando torneios menores, no Chile e Brasil. Testar suas possibilidades. Ganhou Roland Garros, muitos menosprezaram dizendo que ele se limitaria a vencer este torneio. Perdeu em Wimbledon, os detratores se assanharam, mas Nadal nem deve ter percebido, voltou a sua humildade, abandonou alguns torneios e treinou modificações em seu jogo para vencer em quadras duras, e como o fez, venceu todos os torneios, permaneceu invicto nesta temporada de quadra dura e fez um ESPETACULAR US Open acabando de vez com a estigma injusta de jogador de saibro. Já tinha vencido nos quatro grandes e mais o ouro olímpico, mas isso não bastava para seus detratores. Hoje, o único argumento que resta para os anti-Nadal é não gostar dele. É um direito que respeito. Qualquer argumentação além dessa é prova de imbecilidade.

Nadal tomou para si a coroa, merecida. E fez isso na temporada seguinte a uma grave lesão nos joelhos. Presença emblemática hoje foi a da Rainha Sofia, a realeza espanhola prestando seus respeitos ao Rei do Tênis.

Vida longa ao Rei.




terça-feira, 27 de agosto de 2013

Galeria de Ídolos: Olha quem bate a porta.


Minha escolha de ídolos do esporte segue um critério pessoal às vezes estranho até para mim mesmo. Sendo assim no futebol tenho como ídolo-mor não o Pelé, mas Gérson, o canhotinha de ouro. Pelé passa distante da idolatria. No automobilismo tenho como ídolo o bocarrota Piquet, apesar de reconhecer em Senna um piloto que só teve iguais em velocidade Jim Clark e Fangio, seu comportamento midiático jamais permitiu que eu admirasse outra coisa que não o talento. O talento para mim é importante para um ídolo esportivo, afinal nem chego a conhecer o nome de atletas que são medianos, exceto é lógico os brasileiros que chegam à mídia como esperanças de títulos ou medalhas e sequer chegam as finais de suas especialidades.

O tênis juntamente com o automobilismo são os esportes onde ídolos é o que não faltam para mim. No automobilismo tenho como ídolos em Nuvolari, Fangio, Piquet, Clark, Raikkonen, Brabham, McLaren e até Bird Clemente. E para cada um algo diferente do talento, diferente entre eles, mas com algumas semelhanças. Piquet, Brabham e McLaren tinham conhecimento mecânico extraordinário, mas temperamentos diferentes. Nuvolari, Fangio e Clark o domínio do carro. Raikonnen uma personalidade única e Clemente um amor inigualável aos carros de corridas.

No tênis meus ídolos são ainda mais diferentes entre si: Ken Rosewall, Nadal, Laver, Pancho Gonzales, Connors e Guga nada apresentam de semelhante além do grande talento.

Mas um outro personagem está quase entrando nesta restrita galeria de ídolos que tenho e isto pelas suas semelhanças com Guga.

Guga sendo homenageado por ter terminado um ano como o número 1, se vê no meio de Connors, McEnroe, Borg, Nastase, Federer, Nadal e então pergunta humildemente: O que fiz para estar no meio destes gênios? Sabemos que não é uma falsa modéstia ou falsa humildade, este sempre foi o Guga, respeitoso com a história do tênis, olhando para estes caras como eu só olharia para Gonzales, Rosewall, Laver e Nadal. Primeiro respondo a Guga, o que ele fez para estar no meio destes gênios? Foi um gênio, simples assim. Um gênio dentro da quadra, um grande ser humano fora dele, representou o Brasil com grande dignidade, mostrando simplicidade e uma imensa alegria dentro e fora da quadra. Nem parecia estar competindo, apenas se divertindo. E divertindo-se foi evoluindo seu tênis até conseguir um seu maior feito. Muitos podem achar que foram os três títulos em Roland Garros, mas para mim seu grande feito foi o feito inédito de ter vencido Sampras e Agassi em jogos seguidos na quadra dura. O que mostrava sua evolução interrompida pela maldita lesão no quadril.

Falando sobre este outro personagem que está batendo à porta da galeria de ídolos esportivos, ele também demonstra simplicidade e imensa alegria fora da quadra, mas dentro da quadra, diferente de Guga, se transforma em guerreiro e luta, com uma força mental superada apenas pelo Nadal. É, estou falando de Djokovic. Fora da quadra não é um Romário (que também NÃO É meu ídolo) que se achava mais do que era, apesar de ter sido muito. Djokovic é parecido com o Guga, low profile, simples, alegre e acrescenta um lado quase palhaço no modo de enxergar o mundo. Essa semelhança com o Guga e um gesto, apenas um gesto, o aproximou da minha galeria. A mão em cima do ombro de Guga, não apenas na foto acima, mas em várias outras de momentos diferentes. Uma demonstração de respeito àquele que representou a humildade, alegria e espontaneidade na quadra, características que ficaram ausentes do circuito ATP com a aposentadoria precoce do brasileiro até o aparecimento dele, Djokovic.

Então Djoko, continue sendo simples, humilde na vitória e também na derrota ao reconhecer o valor do adversário como frequentemente você faz que a porta da galeria de ídolos do tênis será aberta, pois bem mais do que o talento, o caráter e a ética são a matéria que constituem os meus ídolos. O talento é apenas um detalhe, sempre presente, mas apenas um detalhe.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O Dilema de Kimi.



Nós brasileiros sabemos muito bem o que é ter um “ídolo” (entre aspas porque nenhum dos citados neste parágrafo é ídolo para mim) que ao abrir a boca já se espera que venha alguma bobagem. O maior ídolo dos brasileiros, Pelé, ao abrir a boca já se tem a garantia de que algo no mínimo infeliz vai ser dita. Niki Lauda agora mostra que “ídolos” austríacos também podem se inscrever na categoria de: “Calados são gênios”.

Niki Lauda, um gênio das pistas, recentemente declarou que se Kimi Raikkonen recusar o convite da RedBull será um covarde. Para quem foi injustamente acusado de covardia ao abandonar uma corrida e perder um título mundial por conta disso, usar esta palavra, de forma injusta, para definir alguém é prova de que a vida não ensinou nada a ele quando esta, a vida, lhe bateu covardemente.

Ao contrário do Lauda, a quem reconheço a genialidade mas não o tenho entre meus ídolos, Kimi Raikkonen é um ídolo para mim. Como já disse aqui no blog e repito, ninguém é meu ídolo apenas pelo talento, tem que ter personalidade e um certo padrão ético. Por isso Gérson, Rivelino e Tostão são meus ídolos e Pelé não é; ou Kimi Raikkonen e Piquet são meus ídolos e Ayrton ou Schumacher não; ou Elena Dementieva, Maria Sharapova e Ana Ivanovic são minhas “ídolas”, Serena Willians não.

Lauda perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado, outro tricampeão como Lauda, o Jackie Stewart declarou que se fosse Kimi não iria para a RedBull porque eles já tem afinidade e preferência por Vettel. Eu acrescentaria, que Kimi deveria pensar mais ainda porque ele já viu o que é ser piloto RedBull quando correu pelo mundial de Rally e também já viu o que é correr em uma equipe voltada para outra piloto. A Ferrari tinha clara preferência pelo Massa quando os dois correram juntos, muito certamente porque eles (os mandachuvas da Ferrari) não aceitavam o estilo Kimi de ser.

O que a RedBull quer de Kimi Raikkonen é o retorno midiático que a presença de Kimi oferece. Eles já viram pessoalmente no mundial de Rally e observam agora o sucesso midiático da Lotus em razão da presença de Kimi.

Entretanto, a RedBull não é a Lotus. Um dos aspectos positivos do retorno do Kimi à F-1 foi justamente a adequação da Lotus ao jeito Kimi de ser, a Lotus RESPEITOU o ser humano Kimi e teve um retorno espetacular em termos de desempenho esportivo e desempenho midiático. Por outro lado, a Lotus não é a RedBull e não pode oferecer a Kimi um carro realmente competitivo e com a possibilidade de desenvolvimento com o campeonato em andamento.

Infelizmente, em minha opinião, a McLaren não demonstrou interesse na contratação de Kimi. O campeonato do ano que vem é uma incógnita geral devido ao novo pacote técnico. A McLaren tem feito carroças sucessivas e por ser uma grande equipe com um grande orçamento, pela lei das probabilidades um carro veloz é capaz de sair de Woking para o ano que vem. Os mecânicos da McLaren já foram flagrados aplaudindo uma ultrapassagem feita por Kimi com a Lotus. Ele teria um ambiente melhor na McLaren do que na RedBull e estaria numa equipe com orçamento para ser campeã.
  
Se eu pudesse dizer alguma coisa a Kimi, diria apenas uma frase que cairia muito bem nele como serviu a Nelson Piquet em seus anos áureos. A frase seria: “Melhor do que ser o melhor, é ser o melhor e o mais feliz”.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Um mestre na arte do viver.



Errol Flynn é um dos meus ídolos do cinema, e tem em comum com outros ídolos que tenho o fato de ser ídolo não pelo talento, que tinha, mas pela vida que levou. Se tivesse vivo faria hoje 104 anos, mas viveu menos que a metade disto. Viveu 50 anos, e não foram “apenas” 50 anos, foram “aqueles” 50 anos.

Uma das estórias, ou lendas sobre Errol Flynn é que durante as proibições de bebidas nos sets em que trabalhava, ele injetava vodka nas laranjas e as comia durante os intervalos da filmagem.

Viveu tão intensamente que outra lenda diz respeito a sua autópsia. Dizem que os médicos que a fizeram ficaram espantados, pois seus órgãos internos pareciam de um homem de 75 anos de idade e não de 50 anos.

Algumas de suas frases ficaram famosas, tais como:  
I like my whiskey old and my women young.
“By instinct I'm an adventurer; by choice I'd like to be a writer; by pure, unadulterated luck, I'm an actor.
E a frase que para mim definiu o ser humano Errol Flynn: “If I have any genius it is a genius for living.


Na data do seu aniversário, nada mais justo que propor um brinde, com vodca: “À Errol Flynn, um mestre na arte de viver.”.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Gigante Nadal.

Foto: Reuters

No jogo de hoje, contra Djoko, Nadal mostrou que é sem dúvidas um gigante neste esporte. Somente uma coisa hoje me deixou irritado. Quando a mídia esportiva, na sua ignorância de costume, referiu-se a um provável título de Nadal como algo inédito em Majors. Os Majors da era “fechada” aos profissionais dos torneios amadores (entre eles Roland Garros) eram os torneios profissionais e Ken Rosewall tem oito títulos do mesmo Major, o French Pro. Este e outros resultados dos profissionais desta época podem ser vistos aqui.

Não superar este recorde de Rosewall, AINDA, no entanto, não torna Nadal um jogador menor, como disse no título Nadal é um dos gigantes deste esporte, no mesmo nível de Pancho Gonzales, Ken Rosewall, Rod Laver e Federer. Não assisti Gonzales jogar, mas respeito a história do tênis, e principalmente a opinião de meu tio que o assistiu, por isso sempre me refiro a ele com o mesmo respeito a que me refiro a Babe Ruth no Baseball ou a Wilt Chamberlain no basquete sem nunca tê-los assistido.

Algum tempo atrás um “especialista” respeitado do tênis argumentou a favor de Pancho Gonzales como o melhor de todos os tempos dizendo o seguinte: “Se minha vida dependesse do resultado de uma partida de tênis eu escolheria, sem piscar, Pancho Gonzales para vencer”. Transferindo esta pergunta para os tempos atuais, eu não arriscaria minha vida com nenhum tenista em diferentes pisos, mas não teria dúvidas em escolher Nadal como meu campeão em jogo no Saibro.

Assisti a jogos de Rod Laver e os de Ken Rosewall, ao vivo (ainda criança) e mais recentemente, os jogos (em final de carreira) disponíveis na Internet e honestamente não consigo enxergar Federer melhor que eles em qualquer piso. Já no saibro, o Nadal supera por pouco o Rosewall e em muito TODOS os outros jogadores que vi jogar.


Resumindo, se fosse apontar um maior de todos os tempos, nas quadras duras apontaria o Gonzales, mais como uma referência histórica e uma reverência ao meu tio. Mas no saibro, este jogador, apesar de ter Rosewall como ídolo maior no tênis, e assim continuará sendo, tenho a obrigação de seguir os meus olhos e dizer: Nadal é, sem sombra de dúvidas, o mais espetacular jogador a pisar no saibro. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

E os Deuses do Esporte fizeram Justiça ao Tony Kanaan.


Quando falo de meus ídolos no esporte, não é apenas o talento para o esporte que eu valorizo, igual ou mais importância tem o caráter, a ética esportiva do atleta. E assim, minha galeria de ídolos esportivos não é exclusiva de atletas com multi-campeonatos.

Muitas vezes chego a achar que sou um pé-frio para meus ídolos, porque muitos deles passam longe dos títulos apesar do extraordinário talento. Assim, Zico e Falcão não foram campeões mundiais com a seleção, nem o talentoso técnico Telê Santana. Meu maior ídolo no tênis, no caso “ídola” Elena Dementieva perdeu as duas finais de Grand Slam que disputou quando era a favorita.  E assim, fui, como torcedor, sendo vítima da injustiça dos Deuses esportivos em não premiar aqueles a quem torcia que tinham não apenas o talento, mas um comportamento ético como atletas. No caso da Elena, foi compensada com o título de campeã Olímpica, que é de muita importância para os russos, mas não para a comunidade tenística, AINDA.

Achei que Tony Kanaan seria mais um destes ídolos, que apesar de ter sido campeão pela CART, não tinha vencido a prova das 500 milhas de Indianápolis, a prova mais importante do automobilismo americano, apesar de “ter batido na trave” várias vezes, ter chegado a liderar em oito provas das onze que tinha disputado ao ponto de ser considerado pelos comentaristas especializados e torcedores americanos o piloto não vencedor que mais tinha merecimento em vencer. Esse reconhecimento chegou ao ponto de transformá-lo em favorito sentimental dos americanos para as 500 milhas de Indianápolis.

Muito foi comentado pela mídia sobre dois amuletos que Tony teve no dia da prova. Não acho que sorte tem nada a ver com esta vitória, mas a história mostra como o Tony Kanaan é um ser humano extraordinário. Em 2004, Tony Kanaan foi visitar uma fã em hospital americano e entregou para a mãe da garota de 15 anos que iria sofrer uma cirurgia cerebral de alto risco, uma medalha que Tony ganhara de sua mãe, não para que ele tivesse sorte, mas para ter proteção, o que mais importa para as mães. Depois de nove anos, dias antes da prova Tony recebeu a visita da menina, agora uma moça de 24 anos, que lhe entregara um envelope em que retornava a medalha dizendo mais ou menos assim: “Esta medalha me trouxe sorte, saúde, um casamento feliz, estou realizada na vida, agora é hora de você voltar a usá-la e ganhar esta corrida”. Tony ganhou.

O outro amuleto foi a medalha de ouro de outro ídolo que tenho, Alex Zanardi, que perdeu as duas pernas em acidente na Indy e depois tornou-se atleta paraolímpico e venceu duas medalhas de ouro. Zanardi levou a medalha para Jimmy Vasser (chefe da equipe do Tony e parceiro da Ganassi nos tempos de corredor de Zanardi) para dar sorte ao Tony.

Não acredito que objetos tragam sorte especificamente, o que eu achei dos dois epsódios é que eles geraram uma energia positiva para o Tony, assim como a torcida americana vibrando a cada ultrapassagem de Tony sobre qualquer piloto, americano ou não.

Tony não era favorito sentimental apenas do público de Indianápolis, mas dos próprios concorrentes no caso de não serem eles os vencedores. Quatro dias antes da prova perguntaram a Grahan Rahal, um piloto americano, a importância de um americano vencer , ele respondeu: “Não significa mais para o esporte que uma vitória de um cara como o Tony Kanaan”.

Tony Kanaan era também o favorito dos comentaristas americanos da rede ESPN-ABC americana. Os comentaristas mostravam o entusiasmo com qual o público americano respondia as ultrapassagens de Tony Kanaan e falavam dele, das onze tentativas, das muitas vezes que liderou e não venceu. Na parte final da prova, quando Kanaan ainda estava em segundo, mostraram uma entrevista do brasileiro.

Esta “torcida” dos comentaristas americanos demonstra que o amor dos americanos pelo automobilismo pode ser maior que uma questão de “pachequismo barato”. Ninguém é John Smith from America.

Não somente na transmissão da ESPN-ABC Tony era o favorito, em todas as coberturas da mídia americana estava claro que o vencedor Tony Kanaan era o favorito sentimental dos americanos, o piloto mais querido entre todos, entre os torcedores e entre os profissionais da competição.


Neste caso pode-se dizer que ENFIM, os Deuses do automobilismo fizeram Justiça ao colocarem o feio nariz (segundo o próprio Tony) deste extraordinário ser humano no troféu mais cobiçado do automobilismo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Elena Dementieva - Uma Deusa sem maquiagem.

Deus caprichou tanto em certas mulheres que maquiá-las é profanar a arte divina. A perfeição não necessita de retoques.































quarta-feira, 13 de março de 2013

A Elegância em Fotos - Cary Grant

Com sua parceira de vida - Grace Kelly:











Com Ingrid Bergman, que após o escândalo Rossellini só teve um amigo em Hollywood a apoiá-la: Cary Grant:




Com Sunny Harnett:



Com Kim Novak:






Com Ginger Rogers:



Com Deborah Kerr:



Os mais famosos Astros da década de 60: Rock Hudson, Marlon Brando, Gregory Peck e ele, o Top 1 das bilheterias das décadas de 40, 50 e 60, fato jamais igualado.




 Personificando a Elegância: 





Formando o par mais elegante a pisar no solo deste planeta com Audrey Hepburn: