Minha
escolha de ídolos do esporte segue um critério pessoal às vezes estranho até
para mim mesmo. Sendo assim no futebol tenho como ídolo-mor não o Pelé, mas Gérson,
o canhotinha de ouro. Pelé passa distante da idolatria. No automobilismo tenho
como ídolo o bocarrota Piquet, apesar de reconhecer em Senna um piloto que só
teve iguais em velocidade Jim Clark e Fangio, seu comportamento midiático
jamais permitiu que eu admirasse outra coisa que não o talento. O talento para
mim é importante para um ídolo esportivo, afinal nem chego a conhecer o nome de
atletas que são medianos, exceto é lógico os brasileiros que chegam à mídia
como esperanças de títulos ou medalhas e sequer chegam as finais de suas
especialidades.
O
tênis juntamente com o automobilismo são os esportes onde ídolos é o que não
faltam para mim. No automobilismo tenho como ídolos em Nuvolari, Fangio, Piquet,
Clark, Raikkonen, Brabham, McLaren e até Bird Clemente. E para cada um algo
diferente do talento, diferente entre eles, mas com algumas semelhanças. Piquet,
Brabham e McLaren tinham conhecimento mecânico extraordinário, mas
temperamentos diferentes. Nuvolari, Fangio e Clark o domínio do carro.
Raikonnen uma personalidade única e Clemente um amor inigualável aos carros de
corridas.
No
tênis meus ídolos são ainda mais diferentes entre si: Ken Rosewall, Nadal, Laver,
Pancho Gonzales, Connors e Guga nada apresentam de semelhante além do grande
talento.
Mas
um outro personagem está quase entrando nesta restrita galeria de ídolos que
tenho e isto pelas suas semelhanças com Guga.
Guga
sendo homenageado por ter terminado um ano como o número 1, se vê no meio de
Connors, McEnroe, Borg, Nastase, Federer, Nadal e então pergunta humildemente: O que
fiz para estar no meio destes gênios? Sabemos que não é uma falsa modéstia ou
falsa humildade, este sempre foi o Guga, respeitoso com a história do tênis,
olhando para estes caras como eu só olharia para Gonzales, Rosewall, Laver e
Nadal. Primeiro respondo a Guga, o que ele fez para estar no meio destes
gênios? Foi um gênio, simples assim. Um gênio dentro da quadra, um grande ser
humano fora dele, representou o Brasil com grande dignidade, mostrando
simplicidade e uma imensa alegria dentro e fora da quadra. Nem parecia estar
competindo, apenas se divertindo. E divertindo-se foi evoluindo seu tênis até
conseguir um seu maior feito. Muitos podem achar que foram os três títulos em
Roland Garros, mas para mim seu grande feito foi o feito inédito de ter vencido
Sampras e Agassi em jogos seguidos na quadra dura. O que mostrava sua evolução
interrompida pela maldita lesão no quadril.
Falando
sobre este outro personagem que está batendo à porta da galeria de ídolos
esportivos, ele também demonstra simplicidade e imensa alegria fora da quadra,
mas dentro da quadra, diferente de Guga, se transforma em guerreiro e luta, com
uma força mental superada apenas pelo Nadal. É, estou falando de Djokovic. Fora
da quadra não é um Romário (que também NÃO É meu ídolo) que se achava mais do
que era, apesar de ter sido muito. Djokovic é parecido com o Guga, low profile,
simples, alegre e acrescenta um lado quase palhaço no modo de enxergar o mundo.
Essa semelhança com o Guga e um gesto, apenas um gesto, o aproximou da minha
galeria. A mão em cima do ombro de Guga, não apenas na foto acima, mas em
várias outras de momentos diferentes. Uma demonstração de respeito àquele que
representou a humildade, alegria e espontaneidade na quadra, características
que ficaram ausentes do circuito ATP com a aposentadoria precoce do brasileiro
até o aparecimento dele, Djokovic.
Então
Djoko, continue sendo simples, humilde na vitória e também na derrota ao
reconhecer o valor do adversário como frequentemente você faz que a porta da
galeria de ídolos do tênis será aberta, pois bem mais do que o talento, o
caráter e a ética são a matéria que constituem os meus ídolos. O talento é
apenas um detalhe, sempre presente, mas apenas um detalhe.
Titus saudades!Gosto de esportes, mas não é sempre que vejo,corrida via mas hoje é raro ver me trás muita lembranças do meu pai que ja partiu, ele era viciado em corridas de formula 1 seu idolo era Nelson e Sena,gosto muito de basquete,vejo futebol,mas não sou muito fã e falando de futebol não gosto do pele por muitas coisas,principalmente pela falta de humildade, tênis via mas só quando Guga jogava gosto dele pelo pessoa humilde que sempre foi,a fama nunca subiu a cabeça deixei de ver quando ele não jogou mais,hoje estou vendo novamente voltei a ver pelo seus comentários e Entusiasmo,gosto de Rafael Natal e Roger Federer,mas ainda não conheço todos os jogadores mas apreciando e melhor ainda incentivando família a gostar também Beijo querido amigo.
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