Não
faço ideia do que a Ferrari pretendia contratando Kimi Raikkonen para ser
piloto junto com Fernando “não sei de nada” Alonso. Se era dar um aperto no
espanhol por suas declarações deste ano, definitivamente escolheu a pessoa
errada para apertar. Fernando “não sei de nada” Alonso foi aquele que entregou
os e-mails trocados com Pedro De La Rosa para a FIA como evidência do crime de
espionagem cometido pela McLaren e que custou aos cofres da equipe inglesa 100 milhões de
dólares. Poderia ter custado o banimento da McLaren, defendido por Max Mosley
conforme esta declaração dada por ele.
A pizza
montada poupou os pilotos Hamilton e Alonso, bastante beneficiados pela
espionagem e conscientes dela, salvos pela delação premiada do Fernando “não
sei de nada” Alonso, tiveram seus pontos e posições preservadas. Segundo Mosley
salvando a imagem de um grande campeonato pela batalha entre Raikkonen e Hamilton.
Uma
das razões do meu desprezo por Fernando “não sei de nada” Alonso é justamente o
fato dele ter se beneficiado com a espionagem e quando se viu irritado com a McLaren por
dividir a equipe entre ele e Hamilton, VINGOU-SE entregando a prova do crime,
do qual Alonso se beneficiou. A outra razão é seu “padrinho” Briatore ter forçado o
Nelsinho a bater em Cingapura para dar a vitória a Alonso, que mais uma vez,
não sabia de nada.
O
maior prejudicado desta história foi Kimi Raikkonen, que teve o que seriam
vitórias legítimas tomadas pela desonestidade da McLaren/Alonso/Hamilton. Retirando
as vitórias conquistadas pela McLaren usando os dados da espionagem roubados da
Ferrari, Kimi teria acumulado vitórias na Malásia, Hungria e Itália, somando as
seis que conquistou nas pistas seriam nove, ou oito se considerar que Massa fez
jogo de equipe no último GP do ano, no Brasil, o que não seria necessário.
Como
por conta do escândalo comprovado pelos e-mails enviados a FIA pelo Fernando “não
sei de nada” Alonso, A Ferrari sagrou-se a campeã de equipes (A McLaren foi
desclassificada, os pilotos não), com isso ganhando o prêmio em dinheiro para a
equipe campeã, e tendo feito o campeão nas pistas, Raikkonen, a Ferrari
convenientemente esqueceu-se que Alonso se beneficiou da espionagem e mais
tarde, vendeu-se ao Banco Santander contratando Alonso e demitindo Raikkonen,
seu último campeão. Algo que o Enzo Ferrari jamais faria, mas o Montezemolo está
pouco se lixando por isso.
Por
conta deste passado do Fernando “não sei de nada” Alonso é que a contratação de
Kimi Raikkonen pela Ferrari me espanta agora. Se em 2014 o desgaste dos pneus
for um fator importante como neste ano, Raikkonen será beneficiado por seu
estilo de direção preciso que conserva os pneus. Um piloto que Alonso NÃO que
ver campeão em 2014, em hipótese alguma, é o Raikkonen. Se o Raikkonen largar
na frente do campeonato veremos o Fernando “Choronso” da McLaren de 2007,
demandando, dando chiliques, e se souber de alguma “merda”, assim como fez em
2007, Fernando “não sei de nada” Alonso vai ligar o ventilador.
A
Ferrari está agindo como amante do cara que largou a esposa por ela e acha que
ele vai ser fiel dali em diante. Não entende que fidelidade vem de berço, é
inerente, se não foi uma vez, a única coisa que impedirá que repita é a falta
de oportunidade de trair.
Por
outro lado, diante do que se tem dito: Alonso na McLaren em 2015, dois absurdos
vem desta situação. Um nem tanto assim, assim como a Ferrari se vendeu ao
Santander, a McLaren estaria se vendendo ao mesmo banco que acompanharia Alonso, é
claro. E venderia-se também a Honda, que deixou de lado o espírito do Bushido e
deseja a contratação do Ronin Fernando Alonso.
Uma
das piadas mais infames que vejo na internet é chamarem o Alonso de Samurai, é
desconhecerem completamente a cultura oriental. Diante do ocorrido em 2007,
Alonso deixou de ser Samurai para se tornar um Ronin.
Diante
do que se diz sobre os testes da Ferrari para 2014, o outro absurdo é a Ferrari
arriscar um possível, mas nem tanto provável, número 1 pintado no carro ser transferido
para a McLaren em 2015. Este número 1 tem um valor mercadológico incalculável.
Distante
de tudo isto está Kimi Raikkonen, um piloto dos anos 70 que conseguiu por uma
máquina do tempo aparecer no século XXI. Kimi vai se divertir em 2014, ganhando
ou perdendo. Não acredito que ele espere coisa alguma da Ferrari, para ele o
que vier é lucro, vitórias serão lucros, um título então... O que Kimi demonstra,
fazendo corridas incríveis para uma Lotus que não paga seu salário, é seu amor
pela velocidade, pela corrida em si. Não se interessa pela política da
Formula-1 e com seu jeito silencioso vai conquistando fãs por todo o mundo da
velocidade. Não fala mal de ninguém, nem mesmo da Ferrari quando esta o
sacaneou. Exigiu um pedido de desculpas do Montezemolo para retornar, mas isto
permaneceria em segredo não fossem pessoas ligadas ao Montezemolo terem vazado.
Pelo
histórico, e a história nunca falha, no ano de 2014 na Ferrari teremos um Kimi
tranquilo (em caso de vitórias) ou triste (se perceber favorecimento extremo ao
Alonso), e um Fernando agitando o que pode, estando à frente ou atrás, pois
tendo um competidor à altura na mesma equipe vai criar um inferno para que todas
as preferências sejam para ele. Este é o Kimi, este é o Alonso. Nem é preciso
esforço para adivinhar quem eu torço para que seja campeão ano que vem.
Olen
juurtuvat Kimi, paras.
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