Yelena Isinbayeva pode ter
adicionado um sucesso esportivo em sua vida ao vencer o campeonato mundial de
atletismo na prova de salto com vara, mas definitivamente adicionou um
retumbante fracasso como mulher ao declarar:
“If we allow to
promote and do all this stuff on the street, we are afraid about our nation
because we consider ourselves like normal, standard people. We just live with
boys with woman, woman with boys. Everything must be fine. It comes from history.
We never had any problems, these problems in Russia, and we don’t want to have
any in the future.”
Livremente
traduzindo:
"Se nos permitirmos promover
e fazer todas essas coisas nas ruas, tememos por nossa nação porque
consideramo-nos como pessoas normais, pessoas comuns. Nós apenas vivemos com
garotos com mulher, mulher com garotos. Tudo vai ficar bem. Se trata da
história. Nunca tivemos problemas, estes problemas na Rússia, e não queremos
ter nenhum no futuro."
Como assim “pessoas normais”?
Como assim “só se vive na Rússia como casais homem e mulher”? Não existem gays
na Rússia? Então porque vão passar uma lei ANTI-gay?
Depois da enorme repercussão
negativa Yelena tentou justificar-se dizendo que seu “inglês” foi
mal-interpretado. MENTIU. Ela fala muito bem o inglês e sabia exatamente o que
estava dizendo, foi apenas mais uma covarde com medo da repercussão negativa de
sua declaração.
Yelena, na sua tentativa de “explicar-se” de suas declarações homofóbicas,
fez outra merda, ou seja, cagou na entrada e cagou na saída, quando criticou as
atletas suecas Emma Green e Moa Hjelmer por pintarem suas unhas com as cores do
arco-íris, o símbolo gay. E declarou: “It’s
disrespectful to our country, disrespectful to our citizens, because we are
Russians. Maybe we are different than European people and people from different
lands. We have our law which everyone has to respect. When we go to different
countries, we try to follow their rules. We are not trying to set our rules
over there. We are just
trying to be respectful.”
Traduzindo: Isto
é desrespeitoso ao nosso país, desrespeitoso aos nossos cidadãos, porque nós
somos russos. Talvez sejamos diferentes dos europeus e pessoas de países diversos.
Nós temos nossas leis que todos têm de respeitar. Quando vamos a países
diferentes, tentamos seguir as suas regras. Não tentamos colocar nossas regras
por lá. Nós apenas tentamos sermos respeitosos.
Sinceramente,
uma mente com essa linha de raciocínio é uma mente que possui valores
distorcidos. É incapaz de compreender que bondade, compreensão, valores éticos
não possuem fronteiras. O que adianta ser respeitoso a lei de outro país, ou
mesmo o nosso, se neste processo perdemos nossos valores e permitimos que
agressões, preconceitos e perdas de liberdades civis se disseminem e assumam a
forma de lei?
Enfim, Ysinbayeva
é apenas mais um dos exemplos em que um enorme talento esportivo se associa a
uma absoluta falta de dignidade humana.
Para as
atletas suecas Emma Green e Moa Hjelmer meus
sinceros agradecimentos por existirem, por serem mulheres especiais, lindas de rosto,
corpo e alma. Ganharam não apenas meu respeito como também a minha admiração
por se mostrarem seres humanos de primeira linha.
Quanto a Ysinbayeva, que vá fazer companhia à escória composta por
racistas e homofóbicos.
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