Já tinha decidido que o próximo
ídolo da galeria seria uma mulher. Fiquei em dúvida se seria a cientista Marie
Curie, uma das duas únicas santas que tinha conhecimento, não pelos milagres
que fizeram na morte, mas pelos milagres que fizeram na vida, Irmã Dulce ou
Madre Tereza. Ou seria Leila Diniz.
Decidi por ser Leila Diniz
(1945-1972) porque soube dela antes de saber das demais e principalmente por
ser minha primeira paixão impossível.
O que escrever então? Decidi fugir
ao tradicional perfil dos retratados da galeria. Leila foi tudo na vida, menos
tradicional.
Ao fim, Leila foi uma comunhão de
gestos e palavras, que incluíam muitos palavrões, culminando no significado de
uma palavra que definia Leila. Mesmo diante da impossibilidade de uma única
palavra representar toda a complexidade de um ser humano, esta palavra é capaz
de resumir a vida de Leila. A palavra é Liberdade.
Minha paixão por Leila sempre foi e
continua sendo muito intensa, tão intensa que o simples fato de pensar em
palavras para homenageá-la me emociona. Então resumirei esta homenagem na
descrição de um gesto, do anjo Leila, tão plena de gestos e palavras.
Muitos disseram que ao mostrar a
barriga grávida Leila levantou a bandeira do feminismo. Não concordo. Ao
mostrar a linda barriga grávida Leila pintou com a beleza digna de uma obra de
Renoir, o esplendor da maternidade.
Boa noite,Titus!
ResponderExcluirDe fato,Ela quebrou Tabus...foi tão Criticada e Invejada por uma Sociedade da época bem hipócrita e que continua bem atual...
Concordo com Você...que lindo ver barrigunha de Mulher Grávida!
Ser Mãe é um projeto Nobre e Encantador!
Abraço