Eu precisei de tempo para me recuperar e conseguir
escrever sobre o último episódio de Fringe. Por que esta série mexeu tanto
comigo? Simples. Amo meus filhos mais do que tudo no mundo. Junte todo o amor
que senti por todas as pessoas que passaram por minha vida, e eu amei muito
estas pessoas, ainda assim não dá para comparar ao amor que sinto por meus
filhos. E Fringe pode até ser classificado como uma série de ficção científica,
mas não se engane. Por cinco anos Fringe contou a mais bela história de amor
que já passou pela tela pequena. A
História de amor entre Peter Bishop, o filho e seu pai, Walter Bishop. Amor que
enfrentou barreiras inter-dimensionais e as venceu. Amor que venceu a morte,
não apenas uma, mas três vezes, a primeira do AltPeter, a segunda do Peter que
se sacrificou por seu pai e sua mulher, e finalmente de Walter que fez o
sacrifício final por amor ao filho.
Joel Wyman concedeu a Anna Torv toda a primeira hora
do episódio final, aos personagens Olivia e AltOlivia para deixar bem claro ao
final, que Fringe foi, sempre, uma história de amor entre pai e filho. A cena
final dos dois, quando Peter balbucia sem som para Walter: “I Love You, Dad”
tirou-me o ar e encheu meus olhos de lágrimas. Eu SEI o que é sacrificar-se por
um filho. A cena final foi tão real que é muito difícil acreditar que John
Noble e Joshua Jackson não são pai e filho de verdade. Dois atores talentosos a
ponto de nos fazer acreditar que apenas os dois poderiam desempenhar estes
papéis. Nenhum outro ator poderia interpretar Walter ou Peter. Não com o mesmo
resultado que vimos, não apenas na cena final, mas como em todas as cenas (centenas)
em que os dois contracenaram.
Podem dizer que Joshua Jackson e Anna Torv não tiveram “química”. O que eu discordo. Acho que a química perdeu-se na quarta temporada, talvez por conta de algo pessoal entre eles, como vários fãs acreditam, ou simplesmente, o roteiro da quarta temporada (a pior delas, mas ainda assim muito melhor que o melhor de muitas séries) acabou com a química do casal. Sei lá. Mas nada disso importa, afinal, apesar de Fringe ter terminado com Peter, Olivia e Etta “resetados” na infância de Etta, numa promessa de vida familiar feliz, a grande história de amor desta série foi entre Walter e Peter.
Podem dizer que Joshua Jackson e Anna Torv não tiveram “química”. O que eu discordo. Acho que a química perdeu-se na quarta temporada, talvez por conta de algo pessoal entre eles, como vários fãs acreditam, ou simplesmente, o roteiro da quarta temporada (a pior delas, mas ainda assim muito melhor que o melhor de muitas séries) acabou com a química do casal. Sei lá. Mas nada disso importa, afinal, apesar de Fringe ter terminado com Peter, Olivia e Etta “resetados” na infância de Etta, numa promessa de vida familiar feliz, a grande história de amor desta série foi entre Walter e Peter.
Será difícil achar uma outra série que substitua a
minha admiração por esta série. Walter e Peter Bishops combinados com John
Noble e Joshua Jackson é algo que acontece uma única vez em cada universo
alternativo.
Resta pedir a alguém tão genial quanto Walter que “resete”
o tempo para 2008, em um mundo alternativo aonde a média de inteligência do
público seja tão alta quanto ao dos personagens para que neste universo, uma
série tão brilhante como Fringe não tenha uma vida tão curta, perdida no mar da
mediocridade que é a televisão, nos Estados Unidos e no mundo inteiro por
consequência.
titus eu não vi essa serie sempre via vc e a Renata Affonso outras pessoas comentando ,uma pena, vi seu comentário agora sobre a serie que envolve amor de filho gostaria de ter acompanhado essa serie uma pena! bjus.
ResponderExcluir