Há vinte e seis anos morria Cary
Grant. E o firmamento de Hollywood
perdeu seu astro mais brilhante, um sol de primeira grandeza, o maior entre
eles. Já escrevi aqui sobre Cary Grant. Para este post em homenagem ao grande
ídolo, meu e de milhares mundo afora, vou postar algumas frases ditas por
companheiras de cinema, junto com as fotos destas estrelas com o ídolo. Nenhuma
foto é de minha propriedade como também, com a exceção das cenas com Audrey
Hepburn, não são de cenas de filmes, mas do que acontecia em torno dos
artistas.
Grace Kelly disse sobre o envelhecimento
quando ela tinha 50 anos: “Todos ficam velhos, exceto Cary Grant”. Ela deve
saber bem. Dizem que foram “amigos” desde que se conheceram no filme “Ladrão de
Casaca” até a morte dela. Amigos e familiares de Cary Grant disseram que a
morte de Grace foi a mais sentida por ele. Alguns livros tem dito que foram
amantes. Porém mortos não falam. O certo é que tinham uma mútua admiração como está
patente nas fotos a seguir:
OBS. Nenhuma das fotos ou Gifs me pertencem, todas foram obtidas através de pesquisa no Tumblr e não há nenhuma intenção de infringir direitos autorais.
Ingrid Bergman uma vez comentou sobre o
fato de Cary Grant ter quase rejeitado o papel em Charada por ser 25 anos mais
velho que Audrey Hepburn dizendo: “Cary Grant is quite remarkable, you know. I think Audrey Hepburn is now too old for him, and in
his next picture he will be making love to someone like Jane Fonda”. Ingrid
Bergman também se referiu a Cary Grant como o seu mais valioso amigo. Nem
precisava dizer a razão. Enquanto todos em Hollywood viraram as costas para
Ingrid Bergman quando ela separou-se do marido para viver “em pecado” com
Roberto Rosselini na Itália, apenas Cary Grant a apoiou publicamente dizendo
que a amava e que a única coisa que importava a ele era a felicidade de Ingrid
e não as convenções sociais.
Tentaram convencer Cary Grant a fazer o
Thriller “Charada” com Audrey Hepburn que tinha 25 anos a menos do que ele. Por
conta desta diferença de idade ele já tinha rejeitado o papel do filme “Sabrina”
que acabou indo para Humphrey Bogart. A solução foi inverter os papéis, fazer a
Audrey ir atrás do Cary. O Cary aceitou e saiu o filme com o par mais elegante
da história do cinema, não, melhor, da história da humanidade. Numa das cenas
Audrey improvisou perguntando para ele: “Sabe o que tem de errado com você?”
Cary, como de costume seguiu a cena improvisada e disse: “Não” Audrey então
disse: “Nada”. O diretor achou a improvisação perfeita e a manteve no filme.
Cenas do filme:
Fotos de bastidores:
Deborah Kerr fez-lhe um poema após sua
morte:
For Cary—A few
words in rhyme
To celebrate this
special time
To remember what a joy it was
To work with him, and what a loss
His absence is for those of us
Who had the luck to know him
And to watch him work—
The looks, the grace, the “double take”
That no one else could ever make
The fun, the laughs that made each day
Something to look forward too, and hear him say
“Good morning, darling—how are yew?!
Perfectionist he always was
And how many “tricks” I learned!
For these and many other things
I thank thank
you.
Sobre Cary Grant uma atitude tornou-o
gigante aos meus olhos. Quando Charles Chaplin entrou na lista negra do McCarthismo,
Cary Grant tornou-se o primeiro grande astro a criticar publicamente a
perseguição feita por McCarthy.
Voltando a amenidades, o que dizer de um
homem que correndo aos cinquenta e cinco anos mantém a elegância?
Finalizando o post, se alguém me pedisse
para fazer um dicionário usando apenas imagens, para a palavra elegância não há
no mundo uma imagem mais elucidativa do que essa: