Nesta quinta-feira, Maria Sharapova voltou a reinar entre as
tenistas. Assumiu, com todo o merecimento, o número 1 do ranking da WTA. Uma
grande conquista, mas não a maior concretizada nesta quinta.
Maria sofreu no ano de 2008 uma lesão séria no ombro. Já
tinha obtido enormes vitórias no circuito, vencido torneios de grand slam e
assumido a posição de número 1. Podia se aposentar como tenista e perseguir uma
carreira de modelo. Anna Kournikova já obtivera um relativo sucesso como modelo
antes dela e sem dúvidas Sharapova teria um sucesso maior devido à imensa
legião de fãs que possui.
Este pensamento pode até ter cruzado a mente da russa, mas
nele não ficou. Recuperou-se da lesão. Por causa dela teve que mudar o estilo
de seu saque e voltou ao jogo. Derrotas aonde antes vinham fáceis vitórias
alegrou um grande grupo de pessoas, conhecido como “Sharapova’s haters”.
Porém, aqueles que amam o esporte, mais do que os ídolos,
juntamente com os fãs da russa podiam perceber em cada derrota uma evolução. O
olhar de dor substituído pelo olhar de guerreira matadora. Uma comemoração mais
a seu estilo neste ou aquele ponto, cada vez mais frequente.
Voltando ao grupo denominado “Sharapova’s haters”,
imensamente menor que a legião de fãs da loura cabeçuda (uma homenagem ao fã
número um da Maria, George). Este grupo, como o nome já diz, existe na posse de
um sentimento pobre que é o ódio. No entanto, já diz o ditado: Alegria de pobre
dura pouco. E aqui vem a relatividade do tempo, esta “alegria” durou pouco para
os “haters”, enquanto a “tristeza” durou muito para os “lovers”.
Sabendo da força de vontade desta menina russa, revendo na TV
alguns momentos da sua vitória hoje me vem à mente a música de Ivan Lins: “Com
força e com vontade, a felicidade, há de se espalhar com toda intensidade”.
Definitivamente foi a vitória da força de vontade, no
entanto, a grande conquista da Maria Sharapova com esta vitória não foi retornar
ao seu posto de direito, o de Rainha da WTA. Foi sim, a vitória sobre o
descrédito de muitos, “haters” ou não, de que a Sharapova ainda teria momentos
de grandeza pelo qual o seu talento a fez merecedora.
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