quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sharapova – A grande conquista.




Nesta quinta-feira, Maria Sharapova voltou a reinar entre as tenistas. Assumiu, com todo o merecimento, o número 1 do ranking da WTA. Uma grande conquista, mas não a maior concretizada nesta quinta.

Maria sofreu no ano de 2008 uma lesão séria no ombro. Já tinha obtido enormes vitórias no circuito, vencido torneios de grand slam e assumido a posição de número 1. Podia se aposentar como tenista e perseguir uma carreira de modelo. Anna Kournikova já obtivera um relativo sucesso como modelo antes dela e sem dúvidas Sharapova teria um sucesso maior devido à imensa legião de fãs que possui.

Este pensamento pode até ter cruzado a mente da russa, mas nele não ficou. Recuperou-se da lesão. Por causa dela teve que mudar o estilo de seu saque e voltou ao jogo. Derrotas aonde antes vinham fáceis vitórias alegrou um grande grupo de pessoas, conhecido como “Sharapova’s haters”.  

Porém, aqueles que amam o esporte, mais do que os ídolos, juntamente com os fãs da russa podiam perceber em cada derrota uma evolução. O olhar de dor substituído pelo olhar de guerreira matadora. Uma comemoração mais a seu estilo neste ou aquele ponto, cada vez mais frequente.

Voltando ao grupo denominado “Sharapova’s haters”, imensamente menor que a legião de fãs da loura cabeçuda (uma homenagem ao fã número um da Maria, George). Este grupo, como o nome já diz, existe na posse de um sentimento pobre que é o ódio. No entanto, já diz o ditado: Alegria de pobre dura pouco. E aqui vem a relatividade do tempo, esta “alegria” durou pouco para os “haters”, enquanto a “tristeza” durou muito para os “lovers”.

Sabendo da força de vontade desta menina russa, revendo na TV alguns momentos da sua vitória hoje me vem à mente a música de Ivan Lins: “Com força e com vontade, a felicidade, há de se espalhar com toda intensidade”.

Definitivamente foi a vitória da força de vontade, no entanto, a grande conquista da Maria Sharapova com esta vitória não foi retornar ao seu posto de direito, o de Rainha da WTA. Foi sim, a vitória sobre o descrédito de muitos, “haters” ou não, de que a Sharapova ainda teria momentos de grandeza pelo qual o seu talento a fez merecedora.

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