quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

"Não é hora de sermos tão científicos"


 

“Não é hora de sermos tão científicos.” – disse o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, falando de uma vacina, que segundo novos cálculos está abaixo de 50%, abaixo do mínimo (que deveria ser maior que 90%) exigido pela Anvisa. O “não sermos científicos” ainda se aplica a COMPLETA ausência de estudos sobre efeitos colaterais de médio a longo prazo.

E para minha decepção, graduado em Medicina e pós-graduado em Biologia Molecular de Vírus, vejo colegas, antes tão “científicos” em criticar o tratamento precoce, entrarem na onda do “Não é hora de sermos tão científicos” e estarem num açodamento irresponsável (e em alguns casos, criminoso, por conta de “lobby”) para que a vacina seja aplicada.

Alguns vão argumentar que defendem uma vacinação que não a da vacina “do” Butantan trazida da China em aviões. Como se as outras não estivessem igualmente mal estudadas em seus efeitos danosos possíveis.

Pois bem! Ou melhor, Pois mal! Na Noruega, com vacinação iniciada em 27 de Dezembro, (vacinas da Pfizer e Biontech), em um grupo de 25 mil vacinados, 29 reações adversas seguidas de morte foram notificadas (não se esqueçam que a notificação pode ser bem inferior ao número de casos), e destas 29 reações, 13 foram estudadas, e reconheceram que estas mortes podem (“may”) estar relacionados diretamente a vacina ao ponto de modificarem a recomendação para NÃO VACINAR IDOSOS (acima de 70 anos) e fragilizados.

O meu questionamento agora é: QUEM ASSUMIRÁ a responsabilidade por estas mortes? A Pfizer tem a segurança pelo acordo de NÃO RESPONSABILIZAÇÃO. POR QUE fecharam questão em torno disso?

O governo Norueguês vai assumir a responsabilidade? A resposta é óbvia, claro que não vai.

Os biólogos (como o cretino que por aqui andou prevendo milhões de mortos em poucos meses e recomenda fortemente a ChinaVac?) e os médicos que fortemente defendem o uso, e aqui REPITO, de VACINAS NÃO TESTADAS em seus efeitos a médio e longo prazo? E pelo visto, nem ao curto prazo?

“Mas foram cerca de 0,05%”, dirão os apressados. Vamos fazer um cálculo simples, que não envolve dados de faixa etária aos quais não tenho disponíveis, nem os da Noruega, nem os do Brasil. Querem forçar a OBRIGATORIEDADE de vacinar os 200 milhões de brasileiros. Se 13 vacinados morrem a cada 25 mil, 25 milhões terão 13 mil mortos por efeito da vacina, em 200 milhões serão 104 MIL mortos pela vacina.

Como não sou CRETINO (em um ou nos dois sentidos da palavra) como muitos apressados que defendem a vacinação imediata e obrigatória, reconheço que os números acima podem estar SUPERESTIMADOS, ou NÃO. Mas, mesmo que seja um décimo disso, ainda desconhecendo os efeitos danosos de médio a longo prazo, é um preço muito alto para pagar por politicagem e lobby bem remunerado.

Para terminar, recomendo ao Secretário de Saúde do Estado de São Paulo uma reflexão, que “coloque a mão na consciência” (SE TIVER) e veja que muito mais apropriado que o “Não é hora de sermos tão científicos.” para apressar a vacina É o “Não é hora de sermos tão canalhas.” Para que mais testes sejam realizados antes de uma liberação.