quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Fogo


Fogo, fogo, fogo. Grito.
Foi um incêndio monstruoso, confirmo.
Incêndio da alma, do corpo.
Daqueles que não tem extintor que dê jeito.
Que não se esquece, mesmo quando apaga.
Que deixam marcas tão profundas,
Que se teme acender uma vela.
Ainda assim, espero o momento,
Mesmo que seja breve,
De me jogar no fogo novamente.

Um comentário:

  1. Por um tempo, sem palavras...��
    Então, lembrei de um trecho do soneto de fidelidade.
    Mas não há como citar Vinicius após ler algo assim.
    (E eu Prefiro acreditar assim...)
    Citarei Platão.
    "O amor pede imortalidade".
    Porque todo amor de alma deveria ser eterno.
    Lindo, LINDO poema.
    ❤❤❤

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